By | 20 de agosto de 2021

Hoje vamos refletir sobre: autoestima, humildade, simplicidade, crenças limitantes. Prepare-se, pois vou mexer com sua criança interior!

Certa vez eu estava conversando com um dos meus mentores espirituais e ele me perguntou: “você sabe qual é a pior coisa do mundo?” Pensei em um monte de coisas e arrisquei falar algumas. Todas estavam erradas. Ele estava me ensinando sobre a diferença entre autoestima e humildade.

Meu berço religioso e minha fé principal é o Cristianismo, apesar de eu ter me tornado universalista/esotérica e agregado muitas outras práticas espirituais ao meu dia a dia. Como cristãos, aprendemos que devemos ser humildes, como o Mestre Jesus. E essa tem sido minha meta de vida desde pequena. Sempre me lembrando de uma exortação emblemática do Mestre: “Sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mateus 10.16) Entretanto, é comum a gente confundir humildade e simplicidade com baixa autoestima e juntar tudo “num balaio só”, devido às inúmeras coisas que vamos ouvindo dos outros a nosso respeito, especialmente dos familiares mais próximos ou mesmo das nossas próprias conclusões equivocadas, do exagero de querer ser “humilde demais” e vamos, inclusive, “engolindo sapos” desnecessários. Normalmente, é um ciclo de negatividades que passam de geração a geração. E acabamos por esquecer-nos da segunda parte da frase: “prudentes como as serpentes”, deixando com que a “humildade exagerada” nos leve a cair em inúmeras ciladas ao longo da vida, principalmente devido à baixa autoestima. Contei um pouco da minha história para exemplificar, mas não quero dizer que uma pessoa de outra religião, ou de religião nenhuma, esteja livre de passar por essa situação.

E de tanto que vamos ouvindo e concluindo (inclusive interpretações extremamente equivocadas da Bíblia), acabamos por desacreditar de nós mesmos, considerando-nos incapazes e não merecedores de “bênçãos” ao longo da vida, repetindo padrões negativos na profissão, nos relacionamentos, enfim, sendo e tendo muito menos do que poderíamos ser e ter. E o pior é que muitos de nós passamos adiante esse ciclo de “crenças limitantes” e baixa autoestima para os filhos e netos.

Por “crenças limitantes” entendemos ser tudo aquilo que nos limita, mas que só existe “dentro da nossa cabeça”. Tais crenças são como “verdades imutáveis” normalmente sobre nós mesmos (mas também sobre a vida alheia), que nos impedem de sermos o que viemos ser, devido à baixa autoestima que elas geram (e também o julgamento da vida alheia, que impede a nossa própria evolução). São aquelas coisas que nós ouvimos dos adultos, quando crianças e vamos ouvindo e repetindo ao longo da vida e aceitando como verdades. Oprimindo e sendo opressores.

Pois então, voltando à minha conversa com o meu mentor, ele me disse o seguinte:

“A pior coisa do mundo é a pessoa que não sabe o seu próprio valor!”

Ele pediu para que eu gravasse essa frase e repetisse várias vezes, para que se tornasse uma crença positiva, unindo-a ao dom da humildade e simplicidade, que são coisas boas, mas que precisamos ficar atentos para não se tornarem baixa autoestima.

Nos meus atendimentos com a Mesa Radiônica, quase todos os clientes chegam com as frequências de crenças limitantes “lá na estratosfera”: na casa dos 60 a 70%. Com a continuidade do tratamento, tais crenças vão baixando gradativamente, pois a pessoa vai sendo tratada também nessa área e os bloqueios vão se esvaindo. Interessante é que raramente a pessoa percebe essa situação, pois tais crenças são algo arraigado dentro de nós. Infelizmente nos acostumamos com elas…

“Você nunca vai ser ninguém na vida, você é preguiçoso/a”;

“Você é esqusito/a, ninguém vai querer te namorar”;

“Nossa família sempre foi de pessoas pobres, acostume-se”;

“Se você estudar demais, trabalhar fora e for muito independente, homem nenhum vai te querer!”

“Mulher tem que saber cozinhar, lavar, passar, senão, ninguém vai querer”;

“Homem não chora!”

“Rosa é pra menina, azul é pra menino; boneca é pra menina, carrinho é pra menino”.

As frases acima lhe dizem alguma coisa? São apenas alguns exemplos das inúmeras limitações que nos são impostas ao longo da vida e que causam um verdadeiro estrago.

Portanto, valorize-se! Tente identificar as crenças que te limitam, bloqueiam e te impedem de ser quem você veio ser. Que te impedem de evoluir, de ser uma pessoa melhor, mais feliz, de gostar de você mesmo/a. Nunca é tarde para recomeçar, para estudar, para fazer a vida ser diferente. Como dizia meu pai: “a única coisa que não tem jeito é a morte!”. Vamos celebrar a vida, vamos recomeçar todos os dias! A caminhada é longa e lenta mesmo, mas não podemos parar. Grave esta frase e repita várias vezes ao dia, até se tornar uma crença positiva em você:

“A pior coisa do mundo é a pessoa que não sabe o seu próprio valor”.

Não seja menos do que você veio ser!

Um grande abraço!

*Artigo publicado no Jornal Sulacap News, em 19/08/2021 – https://www.sulacapnews.com.br/post/hol%C3%ADsticonews-a-pior-coisa-do-mundo

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