By | 14 de setembro de 2018

Hoje trago um tema inusitado, creio que para a maioria dos meus leitores e que, já faz um tempo, tenho pensado em escrever sobre. Muitos de nós crescemos ouvindo estórias de seres fantásticos, cativantes, felizes. Creio que todos, ou ao menos a maioria, quando criança, ouviu falar em gnomos, duendes, fadas, sereias… Hoje trago novidades: esses seres existem! Confesso que também levei “um choque” quando descobri isso e que também fiquei muito feliz em saber que somos amparados e convivemos com criaturas tão especiais.

O assunto é muito vasto e, por isso, vou tentar explicar de forma simples, objetiva e didática. Vamos começar nosso estudo pelos Devas, que é uma palavra derivada do sânscrito e que significa “brilhante”, “resplandecente”, pois esses seres têm, realmente, uma aparência luminosa, segundo relatos dos que já os avistaram.

Conforme pesquisei, de acordo com o livro “The Deva Handbook: How to Work with Nature’s Subtle Energies” (junho, 1995 – “O manual do deva: como trabalhar com as energias sutis da natureza”, tradução literal), do autor Nathaniel Altman (infelizmente sem tradução para o português), os devas: “são considerados os princípios da energia luminosa que está por trás de todos os fenômenos; trabalham tanto com a natureza quanto com o cosmos para orientar a evolução da vida.” 

Mas o que são Devas? Eles são espíritos totalmente integrados e interligados à natureza. Vivem em uma dimensão paralela à nossa: nos planos etérico e astral, desde a 4D superior até a 5D e auxiliam Gaia (a Terra) na manutenção do seu corpo material, trabalhando na sua expansão e limpeza. Todos os seres da criação possuem um deva que os acompanham em seu crescimento e evolução, bem como, falando de forma coletiva, estão incluídos os reinos: mineral, vegetal, animal e humano (ou hominal). Não possuem uma forma específica, pois são energia pura e são responsáveis por transmitir a força vital. Eles são tão organizados que existe o Reino Dévico, que é formado pelos mais variados seres, de variados tamanhos, formas e cores. Possuem a capacidade de se materializar, mas só os “puros de coração” são capazes de vê-los.

Alguns seres que compõem o Reino Dévico, são os Elementais da Natureza (que são os zeladores dela): Fadas, Silfos, Ondinas, Duendes e Gnomos e Salamandras, que representam o Ar, a Água, a Terra e o Fogo, respectivamente. Aqui vale frisar que os anjos também fazem parte do Reino Dévico.

Os Devas mais evoluídos (sim, eles têm uma linha de evolução), são possuidores de grande inteligência e têm a função de supervisores dos elementais. Como supervisores dos elementais, os devas lhes transmitem o plano divino que precisa ser posto em prática naquele momento, pois, como eles vivem em outra dimensão, não estão presos ao tempo, como nós, estando sempre no “agora”.

Nosso Planeta, a Terra, tem uma consciência, um espírito chamado Gaia (que sempre cito em meus escritos). Quando Gaia está com muita energia negativa, ela pede aos seres da natureza que a auxiliem na limpeza. Os furacões, as tempestades, os terremotos, tsunamis, as erupções vulcânicas, são resultado do trabalho dos seres da Natureza. Mas isso não é feito com raiva. É um trabalho feito com amor e alegria por esses seres em favor de Gaia.

Outra situação que precisa ser frisada é que quando os Elementais, com menos consciência desenvolvida, entram em contato com muita negatividade, eles passam da construção para a destruição, precisando da intervenção do Deva Superior destinado a supervisionar os trabalhos daquela região e trazer tais elementais ao seu estado normal.

De acordo com Bruno J. Gimenes, em seu livro “Ativações Espirituais: obsessão e evolução pelos implantes extrafísicos” (1ª Ed. 2011), as nossas orações e conexão espiritual abastecem uma espécie de “reservatório” no Reino Dévico. Quando o volume de orações está pequeno, o materialismo excessivo e toda sorte de más condutas estão em alta, esse reservatório se esvazia e imediatamente os elementais são avisados, começando o processo de limpeza daquele local, enviando o que for necessário: tempestades, vendavais, enchentes etc. Nossas orações e conexão espiritual são muito importantes para a manutenção do equilíbrio da Natureza. Também é muito bom enviar para a Natureza, através de rituais específicos, o Fogo Violeta (para saber mais, procure no Youtube por “meditação da chama violeta” ou mesmo, “Fogo Violeta”).

Os espíritos da Natureza conduzem as energias dos planos superiores até a 3D, que é onde vivemos. Fazendo uma metáfora com a nossa realidade e usando o Reino Vegetal como exemplo, podemos dizer que os Devas são os “arquitetos” do formato das plantas e que os Duendes, Gnomos e Fadas são os “artesãos” que constroem suas formas.

Agora vamos ver os principais espíritos de cada elemento da Natureza:

Espíritos da Terra: Gnomos e Duendes

Esses espíritos são responsáveis por dar a sustentação que precisamos em nossa caminhada na terra. Guardiões ligados ao elemento terra, eles trabalham nas questões de prosperidade, fartura, sustentação, equilíbrio e abundância. A função deles é cuidar dos jardins, das matas e florestas, bem como de tudo o que é plantado. Pequeninos seres de cor esverdeada e que usam chapéus pontudos, dando-lhes aparência de magos. E eles realmente são tão sábios quanto os magos e bruxos que dominam o conhecimento dos mistérios da humanidade.

Espíritos da Água: Ondinas, Ninfas e Sereias

O elemento água está relacionado às nossas emoções, carregando todos os nossos sentimentos, inclusive o importantíssimo amor incondicional. Os elementais da água nos protegem e nos trazem as dádivas desse elemento. Por Ondinas, podemos dizer que são as pequenas ondas do mar, aquelas que parecem ser espumas. As Ninfas habitam os rios, fontes e mananciais, protegendo os peixes e seres marinhos destes locais. As Sereias, que são seres com traços humanos e cauda de peixe, habitam os rios, os lagos, a água doce e também os oceanos. São famosas por seus cantos que encantam e seduzem as pessoas.

Espíritos do Fogo: Salamandras

Esses espíritos são os governantes do elemento fogo e exercem o domínio sobre as emoções e a intensidade das nossas ações. As Salamandras conectam as suas energias com as chamas das fogueiras, das velas ou de qualquer fogo e “aparecem” através das silhuetas que se formam nas chamas.

Espíritos do Ar: Fadas, Silfos

Assim como o elemento Água está relacionado às nossas emoções, o elemento Ar nos conecta ao imaginário, leveza, sabedoria, inspiração… As Fadas são espíritos que habitam o ar, especialmente próximo às florestas e aos jardins. Acabaram por se tornar seres mitológicos, tendo em vista os inúmeros relatos feitos pelos povos celtas e anglo-saxões a seu respeito. Os Silfos são seres um tanto nômades, que vivem no ar, de um lado para o outro, mas que também gostam de ficar no topo das montanhas. De acordo com relatos de povos antigos, os silfos têm como tarefa fazer flocos de neve, cristais de gelo e juntar as nuvens. São os elementais de frequência vibratória mais elevada.

Nossa atitude diante desses seres deve sempre ser de gratidão e respeito, pois nosso Planeta está passando por uma importante fase de transição e os Devas e Elementais têm ajudado muito nesse processo. Precisamos de mais conexão com a espiritualidade, mais emanação de amor. Vamos nos aproximar mais da Mãe Natureza para sermos merecedores das dádivas que ela nos tem a oferecer.

Um grande abraço a todos!

Namastê!

 

*Artigo publicado no jornal Sulacap News, em 15/09/2018 – https://www.sulacapnews.com.br/single-post/2018/09/13/HOL%C3%8DSTICOnews-Duendes-Gnomos-Fadas-Sereias-Existem

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