By | 17 de fevereiro de 2021

Como eu já disse em vários artigos anteriores, os números têm a polaridade negativa e a positiva, yin e yang. Quando nascemos, trazemos conosco as vibrações de uma variedade de números que nos mostram nossas qualidades, aptidões, potencialidades e também nossas dificuldades, carmas, pontos fracos etc.

Educar a criança para ser uma pessoa ética, caridosa, verdadeira, amorosa, dentre outras qualidades, a ajudará a ser tornar uma pessoa verdadeiramente humana, que saberá viver em sociedade e que trabalhará para o bem do coletivo. Será mesmo? Então, isso é o que esperamos, mas existem situações que fogem do nosso entendimento.

Por exemplo: há famílias com vários filhos, em que todos recebem a mesma educação com ênfase nessas qualidades positivas que citamos e muitas outras. Alguns filhos, ao crescer, tornam-se pessoas bem-sucedidas, educadas, preocupadas com o bem comum etc. Mas acontece de um dos filhos ficar “estranho” depois de crescido: arrogante, autoritário, brigão, sem respeito até pelos pais… Em outros casos, não se chega a esse extremo, mas observamos que um ou mesmo quase todos da casa apresentam essas dificuldades, inclusive aqueles que fazem de tudo para viver à custa dos outros, os que só pensam em farras, os que se sentem rejeitados e incompreendidos por tudo e todos, os que se viciam em tudo (lícito e ilícito), os que só se preocupam em como ter dinheiro e poder, dentre outras coisas. Creio que já vimos pessoas assim e creio que muitos de nós temos algumas dessas dificuldades… O objetivo aqui não é “ajudar” ninguém a ficar criticando os outros, apontando o dedo para ninguém, mas sim que façamos uma autoanálise, pois o que vou explicar em seguida, acontece sem que nem ao menos percebamos, na grande maioria das vezes!

Estou falando das TENDÊNCIAS OCULTAS. Tais tendências são memórias de comportamentos negativos que tivemos em vidas passadas e que podem aflorar ao longo da nossa vida, a qualquer momento. Foram e acabam sendo novamente, comportamentos tão fortes, que criaram um padrão em nosso cérebro, nos fazendo repeti-lo até sem perceber.

Geralmente, tais comportamentos já aparecem na infância, adolescência e juventude e foi por isso que comecei citando a educação que as famílias dão às suas crianças. É muito importante que as crianças recebam uma “educação positiva”, com muita ênfase nos aspectos positivos da convivência em sociedade. Isso as ajudará bastante, em seu livre-arbítrio, a tomarem as melhores decisões, a quererem evoluir sempre e serem pessoas boas, sem julgamentos, mas com olhar de amor e compreensão.

Por exemplo: deixar uma criança fazer o que quer (no sentido negativo), não dar limites, não a ensinar a ser responsável por seus atos, achar graça quando ela mostrar o primeiro sinal de ser consumista e materialista, enchendo-a de brinquedos e tecnologias caríssimas etc, não a ajudará em nada a superar suas tendências ocultas.

Da mesma forma, se orgulhar de ser uma pessoa “de pavio curto”, “sem papas na língua”, “que não leva desaforo pra casa”, querer fazer justiça com as próprias mãos, ser favorável ao assassinato indiscriminado de pessoas que julgamos serem “erradas”, querer sempre levar vantagem em tudo, não se importando que o outro saia prejudicado, etc, não nos ajudará em nada a superarmos nossas tendências ocultas. Ao contrário, só nos “ajudará” a sair dessa vida com mais carmas do que chegamos.

As Tendências Ocultas, que vão de 1 a 9, são as manifestações negativas dos números que as correspondem, em nosso Mapa Numerológico.

Uma situação interessante é quando o cliente fica espantado ao saber das suas tendências ocultas e me diz: “Deus me livre! Eu não sou assim não!” E eu respondo que a pessoa deve agradecer a Deus por não manifestar aquelas dificuldades, ficar atenta quanto a isso, se “policiar”, pois elas existem dentro de si, estando apenas “adormecidas”, e podem se manifestar a qualquer momento de descuido.

Desconfie de si mesmo quando você se considerar uma pessoa quase “santa”, mas, de vez em quando, ouvir de alguém que você é uma pessoa arrogante, autoritária, ou que não pensa no amanhã… Pode até ser “intriga da oposição”, mas pode não ser… Fique atento/a e reaja, busque ajuda, no sentido de modificar esse padrão (ou padrões).

Um grande abraço!

*Artigo publicado no Jornal Sulacap News, em 17/02/2021 – https://www.sulacapnews.com.br/post/hol%C3%ADsticonews-uma-pedra-no-sapato-que-nem-sempre-percebemos

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